Criar uma Loja Virtual Grátis


 

APOSTILA DE portuguës. Bons estudos! 1 Acentuação Gráfica 2 Aposto e Vocativo 3 Figuras de Sintaxe 4 Interpretação de Textos 5 Língua portuguesa no Brasil 6 Morfologia 7 O que é Verbo? 8 Orações Subordinadas Adjetivas 9 Orações Subordinadas Adverbiais 10 Pronomes Relativos 11 Reforma Ortográfica 12 Semântica 13 Sinais de Pontuação 14 Sintaxe 15 Tipologia Textual

Acentuação Gráfica O português, assim como outras línguas neolatinas, apresenta acento gráfico. Sabemos que toda palavra da Língua portuguesa de duas ou mais sílabas possui uma sílaba tônica. Observe as sílabas tônicas das palavras arte, gentil, táxi e mocotó. Você constatou que a tonicidade recai sobre a sílaba inicial em arte, a final em gentil, a inicial em táxi e a final em mocotó. Além disso, você notou que a sílaba tônica nem sempre recebe acento gráfico. Portanto, todas as palavras com duas ou mais sílabas terão acento tônico, mas nem sempre terão acento gráfico. A tonicidade está para a oralidade (fala) assim como o acento gráfico está para a escrita (grafia). É importante aprender as regras de acentuação pois, como vimos acima, independem da fonética. Abaixo estão descritas as regras de acentuação gráfica de forma descomplicada. Trata-se de assunto relativamente simples, basta memorizar as regras. Entendemos que o conhecimento sobre separação de sílabas é pré-requisito para melhor assimilação desse tema. A Reforma Ortográfica veio descomplicar e simplificar a língua portuguesa notadamente nesta parte de acentuação gráfica. 11 Acentuam-se as palavras monossílabas tônicasterminadas em a, e, o, seguidas ou não de s. Ex: já, fé, pés, pó, só, ás. 22 Acentuam-se as palavras oxítonasterminadas em a, e, o, seguidas ou não de s , em, ens. Ex:cajá, café, jacaré, cipó, também, parabéns, metrô, inglês alguém, armazém, conténs, vinténs. Não se acentuam: as oxítonas terminadas em i e u, e em consoantes nem os infinitivos em i, seguidos dos pronomes oblíquos lo, la, los, las Ex: ali, caqui, rubi, bambu, rebu, urubu, sutil, clamor, fi-lo, puni-la, reduzi-los, feri-las. 33 Acentuam-se as palavras paroxítonasexceto aquelas terminadas em a, e, o, seguidas ou não de s, em, ens, bem como prefixos paroxítonos terminados em i ou r. Ex: dândi, júri, órfã, César, mártir, revólver, álbum, bênção, bíceps, espelho, famosa, medo, ontem, socorro, polens, hifens, pires, tela, super-homem. Atenção: Acentuam-se as paroxítonas terminados em ditongo oral seguido ou não de s. Ex: jóquei, superfície, água, área, aniversário, ingênuos. 44 Acentuam-se as palavras proparoxítonas sem exceção. Ex: ótimo, incômoda, podíamos, correspondência abóbora, bússola, cântaro, dúvida, líquido, mérito, nórdico, política, relâmpago, têmpora . 55 Acentuam-se os ditongos abertosei, oi, eu, seguidos ou não de s em palavras monossílabas e oxítonas. Ex: carretéis, dói, herói, chapéu, anéis.Atenção: Pela nova ortografia não se acentuam ditongos abertos ei, oi, eu, seguidos ou não de s em palavras paroxítonas. Ex: ideia, plateia, assembleia. 66Não se acentua, pela nova ortografia, palavras paroxítonas com hiato oo seguidos ou não de s. Ex: voos, enjoo, abençoo. 77 Também não se acentuam as palavras paroxítonas com hiato ee. Ex: creem, leem, veem, deem. 88Acentuam-se sempre as palavras que contenham i , u: tônicas; formam hiatos; formam sílabas sozinhas ou são seguidos de s; não seguidas de nh; não precedidas de ditongo em paroxítonas; nem repetidas. Ex: aí, balaústre, baú, egoísta, faísca, heroína, saída, saúde, viúvo, juízes, Piauí. Pela regra exposta acima, não se acentuam: rainha, xiita, ruim, juiz, feiura. 99Pela nova ortografia, não se acentua com acento agudo u tônico dos grupos que, qui, gue, gui: argui, arguis, averigue, averigues, oblique, obliques, apazigues. 1010 Da mesma forma não se usa mais o trema:aguento, frequente, tranquilo, linguiça, aguentar, arguição, unguento, tranquilizante. Emprega-se o til para indicar a nasalização de vogais: afã, coração, devoções, maçã, relação etc. 1111 O acento diferencial foi excluído. Mantém-se apenas nestas quatro palavras, para distinguir uma da outra que se grafa de igual maneira: pôde (verbo poder no tempo passado) / pode (verbo poder no tempo presente); pôr ( verbo) / por (preposição); vem ( verbo vir na 3ª pessoa do singular) / vêm ( verbo vir na 3ª pessoa do plural); tem ( verbo ter na 3ª pessoa do singular) / têm ( verbo ter na 3ª pessoa do plural). Próximo > Comentários

 

 

A principal finalidade de um aposto em uma frase, é a explicação que ele dá sobre determinado termo. Do ponto de vista sintático, ele é um acessório dentro de uma oração.

Resumidamente, o aposto é um termo ou expressão de função esclarecedora ou para resumir.

O aposto sempre está associado a um nome ou pronome, ou a um termo que seja equivalente a estes. Tem a função de explicar, esclarecer, identificar ou apreciar esse termo. Ele retoma um termo da oração com o intuito de explicá-lo. Pode se referir a substantivos, termos nominais ou a uma oração inteira.

Ex: Acabo de ler um livro de Mário Quintana, famoso escritor brasileiro.(Famoso escritor brasileiro cumpre o papel de aposto, pois é um esclarecimento sobre o autor.)

Ex: Marcela, única irmã de mamãe, morreu cedo. (Única irmã de mamãe cumpre o papel de aposto, já que esclarece quem é Marcela.

Morfossintaxe: o núcleo é substantivo, pronome substantivo ou oração substantiva.

TIPOS DE APOSTO

Explicativo

Tem função de identificar ou explicar o termo anterior. Geralmente, é isolado por vírgulas, dois pontos, parênteses ou travessões.

Ex: A palavra, mensageira das ideias, é a profunda expressão da alma.

Enumerativo

Sequência de elementos que desenvolve uma ideia anterior.

Ex: O homem, para ver a si mesmo, necessita de três coisas: olhos, luz e espelho.

Especificativo (Denominativo)

Exerce a função de especificar ou individualizar um substantivo que possui um sentido mais amplo, sem pausa e geralmente é um substativo próprio que especifica um substantivo comum.

Ex: O presidente Vargas cometeu suicídio.

Ex: A cidade de Curitiba é muito jovem.

Resumitivo (Recapitulativo)

Utilizado para resumir termos anteriores. Geralmente, é representado por um pronenome indefinido.

Ex: Dinheiro, poder e glória, nada o seduzia mais.

Distributivo

Utilizado para distribuir informações de termos, separadamente. Carlos e José são ótimos alunos; este em Física e aquele em Biologia.

Observação: Não confundir aposto especificativo com adjunto adnominal, ou complemento nominal.

Aposto: A cidade de Brasília continua linda (nome da cidade)

Adjunto Adnominal: O solo de Brasília é fértil (não é o nome do solo)

Complemento Nominal: O trânsito de Brasília continua péssimo. (não é o nome do trânsito)

Vocativo

A função do vocativo é basicamente ser um termo independente que chama por alguém; seja para invocar, clamar, recorrer, alertar pedir ou interpelar um ouvinte real ou imaginário.

 

postila GrátisPortuguês para ConcursosFiguras de Sintaxe




Figuras de Sintaxe

Caderno Caneta Escrito

Dentro da Estilística que estuda esses processos de manipulação existentes na língua portuguesa, existem as Figuras de Linguagem que são recursos utilizados para realçar e dar um efeito diferente ao sentido do texto. Podem ser classificadas em: figuras de palavras, figuras de construção ou sintaxe, figuras de pensamentos e figuras de som.

As Figuras de Sintaxe também conhecidas como Figuras de Construção são termos responsáveis por modificar um período, quer seja omitindo, invertendo ou repetindo termos para dar expressividade a uma oração. São muito utilizadas por escritores e afins da língua portuguesa para brincar e dar mais ênfase ao que se quer ressaltar e, também, nas provas de concursos públicospara confundir o candidato.

ELIPSE

Omissão de um ou mais termos facilmente perceptíveis. Podem ser termos existentes em um contexto ou mesmo elementos gramaticais utilizados para a construção da frases como pronomes, preposições, verbos ou conjunções.

1) (Eu) Preciso (de) que me ajudem com os simulados.

2) Marta perdeu a melhor prova de concurso do ano. (Ela) Decidiu se planejar melhor para as próximas provas.

ZEUGMA

Tipo de elipse utilizada para não repetir verbo ou substantivo.

1) Eu encontrei a resposta. Ela não encontrou! (resposta)

2) Cláudia escovou os dentes. Eu, os cabelos. (escovei)

3) Ele prefere português; eu, raciocínio lógico para concursos. (prefiro)

ANÁFORA

Repetição de palavras no início de versos ou de frases para reforçar, dar coerência ou valorizar algum elemento da oração.

1) "É pau, é pedra, é o fim do caminho" (Tom Jobim)

2) "Ela não sente, ela não ouve, avança! avança!" (Fialho d'Almeida)

3) “Se você dormisse, se você cansasse, se você morresse...mas você não morre.” (Carlos Drummond de Andrade)

SILEPSE

Concordância feita com a ideia e não com a palavra. Pode ser classificada em Silepse de Gênero, Silepse de Número e Silepse de Pessoa.

1) Silepse de gênero: acontece quando há uma discordância entre feminino e masculino.

Sua Excelência (substantivo feminino) está enganado (adjetivo masculino).

2) Silepse de número: acontece quando há uma palavra ou sujeito coletivo que mesmo estando no singular representa mais de um ser.

Um bando (substantivo no singular) de moleques gritavam (verbo no plural).

3) Silepse de pessoa: acontece quando o sujeito aparece na terceira pessoa e o verbo na primeira pessoa do plural.

Os candidatos (3ª pessoa) estamos preparados. (1ª pessoa)

PLEONASMO

Repetição enfática de um termo ou ideia. Existem dois tipos de pleonasmo:

1) Pleonasmo literário: é utilizado para dar ênfase a alguma ideia por meio de palavras redundantes, tanto sintática, quanto semanticamente.

"Morrerás morte vil na mão de um forte..." (Gonçalves Dias)

2) Pleonasmo vicioso: é considerado um vício de linguagem e expressam ideias já ditas anteriormente. Eles devem ser evitados, pois são desnecessários e não tem o objetivo de reforçar as ideias.

Subir para cima, repetir de novo, acabamento final, canja de galinha, descer para baixo, viúva do falecido, introduzir dentro, etc.

"A mimme resta uma saída".

POLISSÍNDETO

Repetição enfática de conjunção entre as orações do período ou dos termos de uma oração.

1) "Trabalha, e teima, e lima, e sofre, e sua" (Olavo Bilac)

ASSÍNDETO

Ausência de conjunção coordenativa que são substituídas por vírgulas.

1) "Cheguei, vi, venci."

HIPÉRBATO

Inversão completa de termos da frase.

1) Desfilavam os foliões.

Ordem direta: Os foliões desfilavam

2) São importantes, os testes e simulados de concursos públicos, para os concurseiros.

Ordem Direta: Os testes e simulados de concursos públicos são importantes para os concurseiros.

3) Da minha vida cuido eu, ok?

Ordem Direita: Eu cuido da minha vida, ok?

ANACOLUTO

Corte brusco de uma frase e início imediato de outra, de modo que fique sobrando um termo sem função, ou seja, esse termo fica desconectado do período.

1) Espingarda, não me agradam armas de fogo.

2) "Quem o feio ama, bonito lhe parece" (Provérbio Português)

3) Alexandre 'O Grande', quantas coisas ele já fez na história.

Interpretação TextosA interpretação de textos é primordial para a resolução de questões e também para a produção de novos textos, como a redação para concursos. Ela está relacionada a leitura que um indivíduo tem de um texto e o que ele conseguiu extrair e entender de seu significado, captando a mensagem que o autor queria transmitir.

Assim, é preciso entender que o texto é a unidade principal de organização de informações, ideias e conceitos. Ele sempre terá um interlocutor, ou seja, o indivíduo que irá lê-lo.

Nas provas de concursos públicos, o candidato deve ter o hábito de fazer leituras diárias, pois é através dela que o indivíduo terá um vocabulário mais amplo e um conhecimento aprimorado da língua portuguesa. Praticar a leitura, faz com que a interpretação seja mais aguçada e o concurseiro possa entender os enunciados de outras questões no decorrer de sua prova. Ao estudar, se houverem palavras não entendidas, procure no dicionário. Ele será seu companheiro na hora das dúvidas.

Em questões que cobram a interpretação de textos como por exemplo aquelas que existem textos de autores famosos ou de notícias, procure entender bem o enunciado e verificar o que está sendo cobrado, pois é preciso responder o que exatamente está sendo cobrado no texto e não aquilo que o candidato pensa.

Ao ler um texto procure atingir dois níveis de leitura: leitura informativa e de reconhecimento e leitura interpretativa. No primeiro caso, deve-se ter uma primeira noção do tema, extraindo informações importantes e verificando a mensagem do escritor. No segundo tipo de leitura, é aconselhável grifar trechos importantes, palavras-chaves e relacionar cada parágrafo com a ideia central do texto.

Geralmente, um texto é organizado de acordo com seus parágrafos, cada um seguindo uma linha de raciocínio diferente e de acordo com os tipos de texto, que podem ser narrativo, descritivo e dissertativo. Cada tipo desses, possui uma forma diferente de organização do conteúdo.

Para saber mais sobre os textos e treinar para as provas, acesse o site Dicas de Redação!

Veja algumas dicas de como fazer uma redação para não perder pontos na hora da prova:

    • Leia duas vezes o texto. A primeira para ter noção do assunto, a segunda para prestar atenção às partes importantes. Lembre-se de que cada parágrafo desenvolve uma ideia.
    • Durante a segunda leitura, sublinhe o que for mais significativo, a ideia principal de cada parágrafo. Também é possível fazer anotações à margem do texto.
    • Volte ao texto, a cada pergunta feita durante a prova. Assim, o candidato terá mais chances de entender e marcar a resposta correta.
    • Procure conversar com o texto e responda as perguntas essenciais: o que, quem, quando, onde, como, porquê, para que, para quem, etc.
    • Cuidado com provas que utilizam figuras de linguagem, conjunções e pronomes. Domine esse conteúdo!
    • Fique atento à pontuação, como os travessões e as vírgulas. Às vezes, esses elementos podem ser usados para desorientar o candidato.
    • Treine muito. Faça os exercícios de provas anteriores, saiba o estilo das questões da banca examinadora e quais os assuntos mais cobrados.
    • Leia atentamente o comando da questão, para saber realmente o que se pede. Muitas vezes interpreta-se erroneamente por não ter entendido o enunciado. Atenção quando pedir a "alternativa falsa", ou seja, " a única alternativa que difere", " a alternativa que não está no texto", etc.
    • Quando o enunciado indicar uma linha ou uma expressão extraída do texto, volte e releia o parágrafo inteiro atentamente. Se necessário releia mais de um parágrafo para entender a ideia do contexto indicado.
    • Leia mais de uma vez cada alternativa a fim de eliminar os absurdos. Frequentemente, os enunciados dão indícios da resposta. Fique atento!
    • Se a questão pede a ideia principal ou tema do texto, normalmente deve situar-se na primeiro ou no último parágrafo - introdução ou conclusão.
    • Se a questão busca a argumentação, deve localizar-se nos parágrafos intermediários - desenvolvimento.

mulher lendo livroA língua é um sistema de signos orais e gráficos que compõem um código que serve os indivíduos em suas necessidades de comunicação.

A língua portuguesa chegou ao Brasil através dos colonizadores portugueses. Porém, ela foi recebendo termos de influência indígena, espanhola, holandesa, africana, etc.

O português começou a ser usado  principalmente pelos padres jesuítas, que eram enviados ao Brasil. Posteriormente, os indígenas começaram a aprender português por influência desses religiosos.

No decorrer dos séculos Portugal permaneceu com um português sem muitas influências externas enquanto o Brasil foi mais influenciado por outros dialetos.

A língua, como veículo da comunicação, pode apresentar várias modalidades:

Língua comum

É a língua-padrão do país, aceita pelo povo e imposta pelo uso.

Língua regional

É a língua comum, porém com tonalidade regionais na fonética e no vocabulário, sem, no entanto quebrar a estrutura comum. Quando se quebrar essa estrutura aparecerão os dialetos.

Língua popular

É a fala espontânea do povo, eivada de plebeísmo, isto é, de palavras vulgares, grosseiras e gírias; é tanto mais incorreta quanto mais inculta a camada social que a usa.

Língua culta

É usada pelas pessoas instruídas, orienta-se pelos preceitos da gramática normativa e caracteriza-se pela correção e riqueza vocabular.

Língua literária

É a língua culta em sua forma mais artificial, usada pelos poetas e escritores brasileiros em suas obras.

Língua falada

Utiliza apenas signos vocais, a expressão oral; é a mais comunicativa e insinuante, porque as palavras são subsidiadas pela sonoridade e inflexões da voz, pelo jogo fisionômico, gesticulação e mímica; é prolixa e evanescente.

Língua escrita

É o registro formal da língua, a representação da expressão oral, utiliza-se de signos gráficos e de normas expressas; não é tão insinuante quanto a falada, mas é sóbria, exata e duradoura.

 
Miriam Bragança
+1



Morfologia

menina lendoMorfologia é o estudo da estrutura das classificações das palavras, ou seja da formação delas, quais seus componentes e tipos. A morfologia estuda as palavras de maneira separada e não a inclusão das mesmas em uma frase ou período. Ela é dividida em dez classes que recebem o nome de classe de palavras ou classes gramaticais.

Substantivo

Dá o nome ao objeto assumindo um gênero e número. O substantivo é o que dá nome aos seres, a fenômenos da natureza, a objetos, sentimentos, qualidades e ações. O substantivo pode ser classificado em:

Próprio: um só ser da mesma espécie. Ex. Brasil.

Comum: Nomeia todos os seres da mesma espécie. Ex. homem.

Concreto: Representa seres de existência real. Ex. terra.

Abstrato: Estados, qualidades, sentimentos e ações, derivados de um conceito original. Ex. bondade

Primitivo: Não deriva de outra palavra. Ex. casa.

Coletivo: Representa um conjunto de seres. Ex. cardume.

Derivado: Criado a partir de outra palavra. Ex. livreiro.

Simples: Formado por um só elemento. Ex. chuva.

Composto: Formado por mais de um elemento. Ex. couve-flor

Adjetivo

O adjetivo é uma palavra que expressa uma qualidade e sempre está acompanhado do substantivo. Ele exerce função sintática trabalhando como adjunto adnominal ou como predicativo. O adjetivo funciona como um modificador do substantivo e poderá ser adjunto adnominal (nome) ou predicativo (do sujeiro/do objeto).

Adjetivo Uniforme: Uma palavra para dois gêneros. Ex. feliz

Adjetivo Biforme: Uma palavra para cada gênero. Ex. esperto(a)

Os adjetivos podem ser classificados da seguinte forma:

Primitivo: Não se deriva de outra palavra. Ex. magro;

Derivado: Deriva de outras palavras. Ex. bondoso;

Simples: Formado por um só elemento. Ex. escuro;

Composto: Formado por mais de um elemento. Ex. azul-claro;

Restritivo: Particulariza dentro de um conjunto. Ex. homens brasileiros;

Explicativos: Não particulariza no conjunto. Ex. leite branco;

Pátria: Designa nacionalidade. Ex. britânico.

Artigo

Palavra que precedida de um substantivo pode ser classificada em definida e indefinida. Ele também classifica número, tempo e gênero.

Definido

Individualiza um elemento e determinao substantivo de forma precisa. Ex. o, a, os, as

Indefinido

Qualquer elemento num conjunto, ou seja, não há uma precisão sobre o gênero ou número do substantivo. Ex. um, uns, uma, umas.

  • Antes de numeral expressam cálculos aproximados. Ex. uns dezesseis anos;
  • A ausência de artigo antes do substantivo serve para generaliza-lo. Ex. Tempo é dinheiro. Pimenta é bom;
  • Funciona para intensificador do substantivo. Ex. Estava com uma raiva danada;
  • Omite-se artigo definido antes de nomes de parentes precedido de possessivo, nas formas de tratamento, depois de cujo (e flexões), diante da palavra CASA e TERRA;
  • Antes de nome próprio personativo tem cotação familiar;
  • Facultativo antes de pronome adjetivo possessivo e obrigatório antes de pronome substantivo possessivo;
  • Associa-se a preposições A, DE, EM, POR formando combinações (sem perda de fonemas) e contrações (com perda de fonemas);
  • A preposição não se combina com o artigo quando o substantivo que esse artigo acompanha funciona como sujeito da frase. Ex. É tempo de o Brasil melhorar;
  • Todo com artigo = totalidade. Todo sem artigo = qualquer.

Numeral

Palavra relacionada ao substantivo que caracteriza um número e pode ser classificado em cardinal, ordinal, multiplicativo e fracionário.

Cardinal

Indica quantidade. Ex. cinco

Ordinal

Indica posição. Ex. segundo

Multiplicativo

Indica quantas vezes. Ex. triplo

Fracionário

Indica parte. Ex. dois terços.

  • Numeral Adjetivo: acompanha o substantivo. Ex. dois carros
  • Numeral Substantivo: substitui o substantivo. Ex. os dois bateram
  • Em legislação usa-se ordinais até o décimo e cardinais do 11 em diante.

Variação de Número

  • Cardinais: terminados por fonemas vocálicos e –ão 2.
  • ordinais e multiplicativos: variam 3.
  • fracionários: concordam com o cardinal
  • São numerais: zero, ambos, par
  • Milhares é masculino
  • Coletivos: dezena, décadas, dúzia, centena, milênio etc.

Pronome

Classe de palavra que acompanha um substantivo e representa as três pessoas no discurso e também exerce um parâmetro de espaço e tempo.

  • Pessoais: eu, tu, ele, nós, vós, me, te, nosso, mim;
  • Demonstrativos: este, aquele, esta, aquele, isto;
  • Possessivos: meu, teu, seu, dele, nosso, vosso, deles;
  • Indefinidos: algum, vários, muitos, tudo, cada, mais;
  • Relativos: quem, que, qual, quando;
  • Interrogativos: quem, quantos, que;
  • De tratamento: Vossa Alteza, Vossa Excelência;

Pronomes Adjetivos: acompanha o substantivo. Ex. Meu carro quebrou.

Pronomes Substantivos: substitui o substantivo. Ex. Ela era a mais tímida da sala.

escrever cadernoAdvérbio

O advérbio é invariável e modifica ou acompanha um verbo, um adjetivo ou a si mesmo. Veja mais sobre a classificação dos advérbios:

  • De tempo: ontem, já, agora, afinal, tarde, breve, nisto, então.
  • De lugar: aqui, lá, fora, acima, longe, onde, detrás, além.
  • De modo: bem, mal, depressa, assim, melhor, como, aliás, -mente.
  • De intensidade: muito, pouco, tão, menos, demasiado, tanto, meio.
  • De dúvida: talvez, acaso, provavelmente, certo, decerto, quiçá.
  • De afirmação: sim, certamente, realmente, deveras, efetivamente.
  • De negação: não, tampouco.
  • De interrogação de lugar: onde, aonde, donde?
  • De interrogação de tempo: quando?
  • De interrogação de modo: como?
  • De interrogação de causa: por que?

Locução Adverbial

- Conjunto de palavras com mesmo valor de advérbio. Iniciam por preposição. Ex. por trás, de cor, às vezes, de perto, por fora, sem dúvida, às pressas, em breve;
- Os advérbios terminados em –mente derivam-se do adjetivo feminino. Ex. friamente, imediatamente, Exceção: adjetivo terminado em – es: francesmente;
- Antes de particípios não se usa forma de superioridade sintética (melhor, pior) mas sim analítica (mas bem, mais mal). Ex. Elas estavam mais bem preparadas.
- Para vários advérbios terminados em – mente usa-se apenas o último. Ex. Ela está calma, tranquila e sossegadamente conversando.

Conjunção

É uma palavra invariável que une duas orações ou termos parecidos.

Conjunções coordenativas

Ligam orações ou termos semelhantes da mesma oração. Divide-se em :

  • Aditivas: e - Ex. Comprei pão e leite.
  • Adversativas: mas - Ex. Estudou, mas não passou.
  • Alternativas: ora...ora - Ex. Ora sorria, ora chorava.
  • Conclusivas: portanto - Ex. Ela está preparada, portanto se sairá na entrevista.
  • Explicativas: porque - Ex. Não veio porque esqueceu as chaves do carro no trabalho.

Conjunções subordinativas

Ligam duas orações subordinando uma à outra. As conjunções subordinativas são divididas em:

  • Causais: visto que;
  • Comparativas: como, que nem;
  • Concessivas: ainda que;
  • Condicionais: contanto que;
  • Conformativas: conforme;
  • Consecutivas: de modo que;
  • Finais: a fim de que;
  • Integrantes: que, se;
  • Proporcionais: à proporção que;
  • Temporais: enquanto, mal, quando, logo que, até que, antes que;
  • Locução Conjuntiva: conjunto de palavras com valor de conjunção.